Sinto-me oprimida diante de tantas mentes sagazes... Adultos em uma louca corrida rumo a lugar nenhum. Querem ganhar mais dinheiro e querem ter mais poder. Olham-me de cima, como se eu fosse algum animal abjeto que interrompe o caminho. Eu sorrio de minha infantil insignificância. Eu vejo o mundo deles e seus desejos insanos... Prefiro continuar aqui, sendo arlequim e motivo de seu escárnio. Meu coração pulsa enquanto os seus apodrecem...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Despertei!
Perdi uma parte da juventude, não vi passarem as estações.
Meu coração parou, minha alma hibernou
Estive a espera de alguém que não chegou
Eu sonhei um sonho estranho, um pesadelo
Onde eu não cresci, nem vivia, nem amava, nem sofria
Despertei num corpo estranho, num tempo estranho
Meus olhos não reconheciam os quadros
Nem as pessoas, nem a língua
Adormeci nos meus sonhos de menina
Para despertar nos tormentos de mulher
segunda-feira, 20 de junho de 2011
A canção
Vou cantar uma canção
Sobre um grande amor
Que dura para sempre
Vou rimar versos
E entoar notas
E cantarei pra você
Minha canção partirá
Rumo ao infinito
Ao encontro seu
Você vai senti-la
Quando o coração doer
Sem motivo algum
E seus olhos chorarem
Você saberá
Que canto por você
E que as lágrimas
São as notas da canção!
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Blood On The Dance Floor

Há sangue na pista de dança
Vermelho, quente, denso
Depois da última balada
O último fio de esperança
Consistente e intenso
Foi-se com a estocada
Há sangue pelo chão
Escorrendo sem fim
Da lâmina, pela mão
Gotejando naquela direção
Fluindo de mim
Esvaindo-se em vão
Há sangue na minha mão
Inundando os dedos
Sangue derramado
Calando a última canção
Libertando os medos
Vermelho, encarnado
Sangue na pista de dança
A última balada
Lâmina no chão
Grito de esperança
Canção calada
Sangue pelo chão
domingo, 28 de novembro de 2010
Final
O artista saiu
O riso cedeu
O anjo partiu
O laço se abriu
O show acabou
O sonho ruiu
A magia terminou
O amor findou
A noite chegou
O sol esfriou
O cristal quebrou
Rompeu
Sem lágrima
Sem partida
Morreu
Sem lástima
Sem despedida
O laço se abriu
O show acabou
O sonho ruiu
A magia terminou
O amor findou
A noite chegou
O sol esfriou
O cristal quebrou
Rompeu
Sem lágrima
Sem partida
Morreu
Sem lástima
Sem despedida
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Cântico
Contar um conto
Cortar o conto
Cantar o canto
Contar um canto
Cantar um conto
Cortar no canto
Cantar o conto
Contar um conto
No canto
Cantar
O conto, o canto
No canto
Canto o conto
Conto o canto
Conto! Canta!
Cortar o conto
Cantar o canto
Contar um canto
Cantar um conto
Cortar no canto
Cantar o conto
Contar um conto
No canto
Cantar
O conto, o canto
No canto
Canto o conto
Conto o canto
Conto! Canta!
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